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DIGA NÃO AOS AGROTÓXICOS: MENOS VENENO EM NOSSAS MESAS

Para fechar o ano, não poderia deixar de mostrar um projeto de lei elaborado por mais de 3 meses, com muita dedicação: a proibição de venenos e agrotóxicos em Curitiba. E, para divulgá-lo e debatê-lo, fizemos uma audiência pública em parceria com o mandato do Deputado Goura, na UFPR.

A legislação federal vem autorizando cada vez mais o uso de agrotóxicos. Em 2019, foram liberados 439 tipos de veneno. Por isso é importante que cada político que seja a favor da nossa segurança alimentar, abra diálogo e pense em políticas públicas que tentem conter o avanço do uso de agrotóxicos e a contaminação da água, que atinge toda população.

É importante lembrar da luta de muitos ambientalistas, que há décadas se dedicam a este enfrentamento.

O Agrotóxico tem impacto direto na saúde das pessoas e no meio ambiente. Na área Metropolitana de Curitiba, cinturão verde da região, em todos os municípios, o uso dos agrotóxicos ainda é grande. Por isso, precisamos falar sobre melhorar a saúde e a qualidade de vida da população, de preservar os recursos hídricos e estimular a produção orgânica.

Já é sabido que 27 agrotóxicos foram detectados na água que abasteceu Curitiba entre 2014 e 2017. Os usuários de agrotóxicos aqui em Curitiba são principalmente agricultores, produtores de flores e paisagistas, com a capina química, uso de mata-matos, inseticidas e raticidas. Os condomínios residenciais com dedetização e controle de pombos, por exemplo.

Especialistas já associam o consumo de agrotóxicos com algumas doenças como, autismo, câncer, intoxicações, alergias, alzheimer, suicídios, paralisias e neoplasias.

A agroecologia e a produção de orgânicos têm demonstrado que o uso de venenos não é fator determinante para produção em larga escala.

É necessária a implementação de políticas públicas e ações integradas envolvendo os campos da economia, da saúde pública, da agronomia, do meio ambiente, da educação e da ciência e tecnologia, dentre outros.

Criar uma lei, ecofeminista, para que esta prática não faça mais parte da realidade de Curitiba, era urgente. O PL232/2019 já está em tramitação.

Ah, e como diria uma agricultora que conheci esses dias: “não existe agroecologia sem o feminismo”. Estamos juntas!


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