A vereadora Maria Leticia Fagundes participou, na tarde desta sexta-feira (22), do II Encontro: Estratégias para diminuição da mortalidade materna e infantil, organizado pela Secretaria Municipal de Saúde e Distrito Sanitário Bairro Novo. Maria Leticia foi convidada a se pronunciar sobre o recente projeto de lei (005.00084.2018), que tramita na Câmara Municipal de Curitiba, o qual determina a implantação da Semana de Conscientização da Saúde Sexual e Reprodutiva.
Ela apresentou aos médicos e enfermeiros de Curitiba, Ponta Grossa, Jaguariaiva, Araucária e Fazenda Rio Grande, a preocupação especialmente com a utilização dos métodos contraceptivos de barreira, a exemplo do preservativo feminino. “A característica feminina fica evidente, pois se o parceiro não quer usar o preservativo, a mulher pode ter mais autonomia nessa decisão. O planejamento familiar é a base de tudo, dessa forma teremos números de abortamento e imaturos menores. É a base da saúde”, destacou Maria Leticia.
O médico, professor e gerente de Ensino e Pesquisa do Complexo do Hospital de Clínicas da UFPR/EBSERH, Rosires Andrade, abordou o tema da “educação para anticoncepção” e destacou contracepção de longa duração reversível, que leva a sigla em inglês LARC (long-acting reversible contraception), inclui o dispositivo intrauterino de cobre (DIU), o sistema intrauterino hormonal com levonorgestrel (Mirena) e o implante subdérmico (Implanon). “São as grandes maravilhas da anticoncepção”, disse o médico.
Após defender os métodos de longa duração, Dr Rosires comentou sobre a pílula anticoncepcional e laqueadura tubária. “Muitas se arrependem ou estão em novo relacionamento”, destacou Rosires ao se referir à laqueadura tubária em mulheres abaixo dos 30 anos, por exemplo.