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MULHERES SE MOBILIZAM CONTRA GRECA

Um grupo de mulheres da sociedade civil se mobilizou nesta segunda-feira contra o projeto do prefeito Rafael Greca (DEM) que tenta repassar para a Fundação de Ação Social (FAS) as políticas municipais para mulheres. A mudança faz parte da reforma administrativa da prefeitura, que está sendo votada na Câmara.

As mulheres, representando várias entidades, protestaram e conseguiram interromper a sessão da Câmara por cerca de meia hora. Levaram os vereadores para uma sala ao lado do plenário e mostraram a incoerência do projeto.

Entre as presentes estavam Elza Campos (vice presidente Conselho Municipal dos Direitos da Mulher); Carmem Ribeiro (Frente Feminista de Curitiba); Karoll Nascimento (Transgrupo); Silvia Turra (OAB) e Amanda Peçanha Teixeira Vaz (União Brasileira de Mulheres).

As políticas para a mulher, segundo elas, não podem ser consideradas assistência social. Para o grupo, já basta Greca ter extinguido a Secretaria da Mulher, criada na gestão de Gustavo Fruet (PDT).

Para a vereadora Maria Letícia Fagundes (PV), existe por parte do executivo e do legislativo, um desconhecimento do que é fazer desde o início da gestão, que restringe os direitos da mulher, ao assistencialismo. Nossas causas que envolvem combate à violência física e psicológica, educação e empoderamento, ficarão nas mãos da ação social. Não faz sentido”, argumentou.

Apesar da mobilização, os vereadores aprovaram a reforma em primeiro turno por 26 votos a 8. No entanto, as manifestantes têm uma reunião ainda nesta segunda com as oito vereadoras e pretendem reverter a situação antes da votação em segundo turno.

Se as políticas para mulheres ficarem mesmo na FAS, serão comandadas pelo vereador Thiago Ferro (PSD), pastor da Sara Nossa Terra.


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