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Novo modelo para o tratamento de resíduos é apresentado à Maria Leticia e demais vereadores

A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) recebeu, na sessão plenária desta quarta-feira (14), a secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza Dias, que veio ao Legislativo explicar como deverá ocorrer o novo modelo de concessão para o tratamento de resíduos e disposição final de resíduos sólidos para a capital e os outros 22 municípios que integram o consórcio intermunicipal para gestão de lixo urbano.

Com um prazo total de 27 anos, a licitação prevê valor máximo de R$ 2.279.268.105,00. Para este contrato, está previsto um sistema integrado e descentralizado de tratamento do lixo comum (excluindo o material da coleta seletiva) desde a recepção, triagem mecanizada, transbordo, transporte secundário, tratamento dos resíduos e disposição final. Na próxima segunda-feira (19), uma audiência pública será realizada no Salão de Atos do Parque Barigui, às 19h, para debater o tema. A minuta do edital de licitação, que deve ser publicado no mês de dezembro.

No modelo atual de transbordo e destinação do lixo, nos aterros sanitários na Cidade Industrial de Curitiba e em Fazenda Rio Grande, o custo do serviço chegaria a R$ 3.452.269.483,31 para o mesmo prazo. No modelo proposto para a nova licitação, será de R$ 3.315.963.717,28, uma economia de R$ 136 milhões, em 25 anos. “Foram estudados 22 cenários diferentes. Chegamos nesse melhor modelo com ganho financeiro e ambiental”, ressaltou Marilza.

Com a metodologia, a intenção é reduzir em 57% os resíduos dispostos em aterros sanitários no prazo de 5 anos. Para 10 anos, o objetivo é de que apenas 10% do que é considerado rejeito seja despejado em aterros. Além disso, a nova modalidade de tratamento poderá gerar economia de recursos elétricos e hídricos, além de levar ao aproveitamento energético, com a produção de biodiesel e biogás, garante Marilza Dias.

De acordo com a chefe da pasta, os dois aterros em funcionamento atualmente têm vida útil máxima de oito anos, por isso a necessidade “urgente” de um novo modelo de gestão de resíduos. Segundo Marilza, objetivo é diminuir as distâncias percorridas com o lixo em caminhões e melhorar o aproveitamento do material recolhido. “O Brasil enfrenta dificuldades em implementar um novo modelo, porque existe um grande lobby dos 'aterristas', porque gera muito ganho e é mais fácil. Mas persistimos em buscar o avanço”, frisou.

Durante o debate sobre o assunto, a vereadora Maria Leticia Fagundes se manifestou, confira no vídeo:


Imagens: Apresentação da Sec. Marilza – Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos.

Foto: Rodrigo Fonseca CMC

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